Friday, November 25, 2016

Sugestão de presente de Natal





Se você está começando a pensar no que dar de presente para aquele parente chato ou para o colega de trabalho que tirou no amigo secreto, fica a dica do meu livro “Carta da Itália – um passeio pelo dia a dia italiano”. São impressões pessoais acumuladas desde que cheguei na Itália.

É simples, você vai no site do Clube de Autores, compra, recebe em casa, lê ou dá de presente. Fácil, não?

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A texto abaixo é um trecho do livro. Uma amostra grátis do presente.

Absorvendo novos valores



O que caracteriza os grupos sociais são os usos e costumes. Descubra o que os moradores consideram importante e procure se informar a respeito. Cada sociedade possui o seu próprio universo cultural. Em Londres, quase toda conversa inicia com um parecer sobre as condições climáticas, apesar do clima londrino não ter grande influência no dia-a-dia dos habitantes. Os japoneses preferem a discrição física do que a euforia de um abraço alemão, por exemplo. Os italianos trocam com boa vontade a prevenção e a desconfiança por um relacionamento mais descontraído, assim que percebem que você aprendeu que a ingenuidade deles é apenas aparente.

Algumas línguas não possuem um tratamento que assuma qualquer diferença social ou informalidade. Em inglês usa-se you sem distinção. Numa conversa entre estranhos usa-se mister antes do sobrenome da pessoa, mas o pronome de tratamento permanece you. No português falado no Brasil é permitido o uso do você em situações com um mínimo de intimidade, empregando-se senhor ou senhora nos relacionamentos com certo grau de cerimônia. Em italiano existe a forma de cortesia Lei, na terceira pessoa e sempre com “L” maiúscula, de uso obrigatório enquanto o seu interlocutor não sugerir a informalidade do uso de tu. O que pode não acontecer nunca.

***

– Como “Senhor”…? Chame-me Marco. Somos colegas de trabalho, não precisamos manter toda essa formalidade.

– Puxa, muito obrigado, Seu… quer dizer, Marco.

– Ontem você me falava desse novo jogador que o time comprou. Você já viu ele jogar?

– Claro! Era o craque do meu time. Ele sempre quis jogar na Europa, os cartolas só esperavam o passe dele valorizar.

– É bom mesmo? Podemos apostar nele?

– É batata! Não dou seis meses para ser o artilheiro do campeonato.

– Bom, domingo tem jogo e ele foi escalado. Vamos fazer uma fezinha?

– Mas... Apostar só nele? É possível?

– Aqui você pode apostar no que quiser. Tem uma casa de apostas na rua de trás. Vamos antes que feche.

– E quanto podemos ganhar?

– Depende da cotação dele. Sendo ainda um desconhecido, as apostas estão pagando bem. Quanto dinheiro você tem?

– Vinte pratas.

– Legal. Jogamos os vinte nele, seco. Se ganharmos, metade para cada um.

– Peraí, o dinheiro é meu. Por que tenho que dividir com você?

– É um empréstimo. Pago quando ganharmos.

– Jura?

– É batata! O cara vai ser artilheiro.

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